domingo, 24 de julho de 2011

Chance

Dar chance, dar-se a chance.

Balela! Tudo isso é balela!

Reclamaram, uns amigos meus, que eu estava fria, durona, marrenta, de guarda levantada, sem vontade de cantar uma linda canção. Aí essa que vos escreve, achou que chance deveria ser dada mesmo sabendo que favoreceria ao outro e não tanto a mim. Afinal, já vi essa novela. Aí me dei a chance de não ficar mais sozinha, de né, viver. E adivinha??

Enquanto somos marrentas, quase insuportáveis, aí nego dá valor, quer, procura, aceita. Quando baixamos a guarda, nego caga. E eu te pergunto: chance de que? Só se for de sair magoado de uma coisinha de nada, perder amigos. Só se for chance de perder. Porque sério, parece que quando você se dá a chance de qualquer coisa ou para a pessoa que você acha merecer qualquer pedacinho do seu mundo, as coisas simplesmente acabam de um jeito sem sentido e explicação.

Não dá! Desisto!

Parece que eu estou negativa em relação a tudo, né? Mas não é. Infelizmente. Porque se fosse ser negativa tinha explicação. O pior é que tudo que acontece nas minhas tentativas frustradas, acontecem nas tentativas das amigas também. Realmente não sei onde esse mundo vai parar. Só sei que chance não dou mais, nem a mim e nem aos outros.

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