sábado, 27 de novembro de 2010

Pensador, essa bagunça no RJ tá merecendo uma música inteligente, né?!

...E já tem... Astronauta =)

Astronauta!
Tá sentindo falta da Terra?
Que falta
Que essa Terra te faz?
A gente aqui embaixo
Continua em guerra
Olhando aí prá lua
Implorando por paz
Então me diz:
Porque quê você quer voltar?
Você não tá feliz
Onde você está?
Observando
Tudo a distância
Vendo como a Terra
É pequenininha
Como é grande
A nossa ignorância
E como a nossa vida
É mesquinha
A gente aqui no bagaço
Morrendo de cansaço
De tanto lutar
Por algum espaço
E você
Com todo esse espaço na mão
Querendo voltar aqui pro chão?
Ah não, meu irmão!
Qual é a tua?
Que bicho te mordeu
Aí na lua?

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu...

Ah não, meu irmão!
Qual é a tua?
Que bicho te mordeu
Aí na lua?
Fica por aí
Que é o melhor que cê faz
A vida por aqui
Tá difícil demais
Aqui no mundo
O negócio tá feio
Tá todo mundo feito
Cego em tiroteio
Olhando pro alto
Procurando a salvação
Ou pelo menos uma orientação
Você já tá perto de Deus
Astronauta!
Então me promete
Que pergunta prá ele
As respostas
De todas as perguntas
E me manda pela internet...

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu...

É tanto progresso
Que eu pareço criança
Essa vida de internauta
Me cansa
Astronauta cê volta
E deixa dar uma volta na nave
Passa achave
Que eu tô de mudança
Seja bem-vindo, faça o favor
E toma conta do meu computador
Porque eu tô de mala pronta
Tô de partida
E a passagem é só de ida
Tô preparado prá decolagem
Vou seguir viagem
Vou me desconectar
Porque eu já tô de saco cheio
E não quero receber
Nenhum e-mail
Com notícia dessa merda
De lugar...

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu...

Eu vou prá longe
Onde não exista gravidade
Prá me livrar do peso
Da responsabilidade
De viver nesse planeta
Doente
E ter que achar
A cura da cabeça
E do coração da gente
Chega de loucura
Chega de tortura
Talvez aí no espaço
Eu ache alguma criatura
Inteligente
Aqui tem muita gente
Mas eu só encontro solidão
Ódio, mentira, ambição
Estrela por aí
É o que não falta
Astronauta!
A Terra é um planeta
Em extinção...

Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu! (2x)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

. Sonho Impossível .

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.


...Minha música...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

. Sempre Arrebentando .

É dia de te ver, que sorte grande, sim senhor...
É mamão no mel, algodão doce azul
E é bom, acende uma alegria tipo curumim
Por causa do que vibra dentro de você
Você não tem idéia como sou feliz
Às cinco eu passo aí para um sorvete
Levo o disco do Bob que você me pediu
E aí... a gente vai passear
E aí... a gente vai namorar

E depois... e depois... e depois...

Seu Jorge

. Da série: Letras lindas aos Soberanos .

Que bom te receber no meu coração
Te tocar
Ter te em minhas mãos
Com carinho te acolher
E contigo ser um só

Ter contigo uma perfeita comunhão
Corpo sangue vinho e pão
Milagre de amor

Fonte de vida
Ó meu Jesus, eucaristia
Eu te recebo em comunhão
Pois mesmo sem que eu mereça
Vens fazer morada no meu coração

Eu te adoro meu Jesus
Doce mistério no meu coração
Como um Deus tão grande e soberano
Se faz pequeno, um pedaço de pão
Só por amor!

domingo, 21 de novembro de 2010

...


Eu confesso... - Aprendi a ser mais doce!

sábado, 20 de novembro de 2010

. Clarice .

Amanheci em cólera. Não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece. E nem ao menos posso fazer o que uma menina semiparalítica fez em vingança: quebrar um jarro. Não sou semiparalítica. Embora alguma coisa em mim diga que somos todos semiparalíticos. E morre-se, sem ao menos uma explicação. E o pior – vive-se, sem ao menos uma explicação. E ter empregadas, chamemo-las de uma vez criadas, é uma ofensa à humanidade. E ter a obrigação de ser o que se chama de apresentável me irrita. Por que não posso andar em trapos, como homens que às vezes vejo na rua com barba até o peito e uma bíblia na mão, esses deuses que fizeram da loucura um meio de entender? E por que, só porque eu escrevei, pensam que tenho que continuar a escrever? Avisei a meus filhos que amanheci em cólera, que eles não ligassem. Mas eu quero ligar. Quereria fazer alguma coisa definitiva que rebentasse com o tendão tenso que sustenta meu coração.

E os que desistem? Conheço uma mulher que desistiu. E vive razoavelmente bem: o sistema que arranjou para viver é ocupar-se. Nenhuma ocupação lhe agrada. Nada do que eu já fiz me agrada. E o que eu fiz com amor estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia. E criaram o Dia dos Analfabetos. Só li a manchete, recusei-me a ler o texto. Recuso-me a ler o texto do mundo, as manchetes já me deixam em cólera. E comemora-se muito. E guerreia-se o tempo todo. Todo um mundo de semiparalíticos. E espera-se inutilmente o milagre. E quem não espera o milagre está ainda pior, ainda mais jarros precisaria quebrar. E as igrejas estão cheias dos que temem a cólera de Deus. E dos que pedem a graça, que seria o contrário da cólera.

Não, não tenho pena dos que morrem de fome. A ira é o que me toma. E acho certo roubar para comer. – Acabo de ser interrompida pelo telefonema de uma moça chamada Teresa que ficou muito contente de eu me lembrar dela. lembro-me: era uma desconhecida, que um dia apareceu no hospital, durante os quase três meses onde passei para me salvar do incêndio. Ela se sentara, ficara um pouco calada, falara um pouco. Depois fora embora. E agora me telefonou para ser franca: que eu não escreva no jornal nada de crônicas ou coisa parecida. Que ela e muitos querem que eu seja eu própria, mesmo que remunerada para isso. que muitos têm acesso a meus livros e que me querem como sou no jornal mesmo. Eu disse que sim, em parte porque também gostaria que fosse sim, em parte para mostrar a Teresa, que não me parece semiparalítica, que ainda se pode dizer sim.

Sim, meu Deus. Que se possa dizer sim. No entanto neste mesmo momento alguma coisa estranha aconteceu. Estou escrevendo de manhã e o tempo de repente escureceu de tal forma que foi preciso acender as luzes. e outro telefonema veio: de uma amiga perguntando-me espantada se aqui também tinha escurecido. Sim, aqui é noite escura às dez horas da manhã. É a ira de Deus. E se essa escuridão se transformar em chuva, que volte o dilúvio, mas sem a arca, nós que não soubemos fazer um mundo onde viver e não sabemos na nossa paralisia como viver. Porque se não voltar o dilúvio, voltarão Sodoma e Gomorra, que era a solução. Por que deixar entrar na arca um par de cada espécie? Pelo menos o par humano não tem dado senão filhos, mas não a outra vida, aquela que, não existindo, me fez amanhecer em cólera.

Teresa, quando você me visitou no hospital, viu-me toda enfaixada e imobilizada. Hoje você me veria mais imobilizada ainda. Hoje sou a paralítica e a muda. E se tento falar, sai um rugido de tristeza. Então não é cólera apenas? Não, é tristeza também.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

. Me sara .

"...Depois de você, protagonizei e antagonizei pencas de amores, brinquei de paixão, experimentei gozo e dor, tudo junto, mas nada se compara à esperança bruta e pueril por amores eternos como você e eu. Depois de você, o mundo me ofereceu a possibilidade de amores curtos, abortados por aeronaves decolando, carros versando esquinas, amados fazendo malas, traições a esmo. Mas eu disfarço o fim fazendo mais um chá, retardando ao máximo ejaculações, prometendo ligar sempre amanhã. Sou dos amores sem prazo.

No âmago, a culpa é sua. Eu escrevo porque não sinto, porque não amo, porque meu peito tomou um soco no primeiro round e ainda tonteia 467 relacionamentos depois. Escrevo pra me sentir menos integrante de um planeta onde ser normal é arquitetar meios de dizimação em massa, onde amor não passa de homeostase. Escrevo pra me vingar de todas as pessoas como você, que sufocam toda manifestação de completude.

Não sei da psicanálise. Não compreendo a filosofia. Não aceito a biologia. Sei do medo. Sei de quantas vezes me peguei compulsivamente em camas mornas pra matar uma sede que de nada tem a ver com isso. Também dói se poupar por medo e depois notar se dando de graça pra tantas outras pessoas, sabia? Torço por alguém que chegue e diga que não busca encontro, amor e completude, pra eu saber como é isso.

E fico feliz que tenhas gostado de meus textos. Porque é única coisa que eu tenho pra dar, pois se eu der alguma coisa fico sem nada. Hoje, a gente compartilha algo e já acha que é amor. Eu tento, não vem dizer. Dia desses eu tentei. A vontade voltou no dia seguinte. Ou era prazer vazio ou uma paixão esfuziante. Eu queria acreditar no segundo, juro..."

. Tudo que meu pai não soube ser .

Lembro bem do dia que comecei a perder a inocência que ainda hoje insisto em resgatar. Não esqueço a cena, o mesmo pai que me ensinou nunca mentir rechaçando dois anos de infidelidade sentado na escada com meio cigarro entre os dedos trêmulos. Você sentada na ponta do sofá, desabafada, com mania feminina de sempre se culpar. Naquele dia eu chorei e prometi em segredo não repetir a façanha, ser uma pessoa melhor, o que, convenhamos, não parecia tão árduo.

Mesmo com o trauma de uma infância toda sofrendo dentro do meu corpo pequeno, sem entender porque todos os pais eram divorciados menos os meus, vou morar com aquela que ainda chamo de "môr" com alegria...

Não sei o que me espera lá fora, talvez em meses o mundo, o cotidiano a dois, um apartamento pequeno me engula de arrependimento, mas é justo por não saber que estou indo embora. Eu sou teimosa, mãe, bem sabes. Não vou sossegar enquanto não puder gritar janela afora que ser um homem de família é muito mais que ficar estacado no sofá com a cara de bunda enfiada num jornal de ontem...

É o dia da mudança. É o "vai-ou-racha". Provavelmente nunca vou saber se será melhor assim. Mas preciso saber de uma vez por todas se é mesmo impraticável dividir suíte, tirar o lixo pra rua, passear com o cachorro, fazer supermercado e, ao mesmo tempo, sorrir, contar sobre o trabalho, fazer piadas e desejar todo dia o mesmo homem, no carpete, na frente do William Bonner, às oito da noite de uma terça-feira qualquer, pra desespero da síndica.

Mãe, eu preciso saber. Preciso crer que tenho sorte. Preciso provar que sou mais mulher do que me ensinaram a ser. E se nada for do jeito que imagino, guarde um sonho fresquinho pra mim ou pelo menos aquela bendita força que você sempre mostrou. Pretendo usá-la para nunca dar meu braço a torcer.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

. O último samba .

(...) Não se preocupe, vou ficar bem. Ao longo do tempo, pude decorar seus sermões, suas ironias e todas as discussões socráticas, quando você tardava horas falando "cloreto de sódio, cloreto de sódio, cloreto de sódio", quando tudo que você queria dizer era "sal de cozinha" ou "me dê um abraço que me proteja do caos dessa cidade, seu idiota".

Foram-se os risos espalhafatosos, as comédias românticas sem final feliz de todo sábado a noite, as rimas de amor no espelho, o "esta é minha formidável namorada" na apresentação aos colegas, o "que você acha, amor?" no supermercado, as transas escoradas na pia da cozinha, os carnavais na cidade só eu e você, seus medos de trovão, sogro, sogra, cunhado e concunhada.

Enquanto eu pensava só mudar minha barba, as estações climáticas ou a localização do sofá, você me esquecia quietinha. Aliás, onde começou o fim? Em qual beijo você já não era você? O que fez de nós dois matusaléns jantando naquela sala? Foi quando você fechou a porta pra fazer xixi? Em que momento você passou a olhar pra mim e pro zelador com a mesma ternura? Quando deixou de ver graça nas minhas piadas e imitações? E a última vez que sentiu ciúmes de um texto meu? Diz, morena.

Enfim, não importa. Minha bagagem, cheia de planos agora inúteis, long-plays e uma pré-nostalgia da sua omelete de rúcula com tomate seco, estão prontas pra ir, estocadas no lado de fora, na contramão do que eu considerava ser feliz. Só falta seu "tchau, fica com deus" e um beijo morno de dó. Eu sei que você consegue fazê-lo sem chorar. Não é justo terminar com lágrimas essa história que só nos fez sorrir.

. Manequim .

Desculpa minha maneira de dizer, assim, sem qualquer introdução ou motivo, mas você não mente bem. Quanto mais você tentou mostrar que não se importava comigo, mais deixou claro que toda a sua atenção da noite era pra mim.
Se dependesse de você, ficaríamos eternamente nos encarando sem chegar em lugar nenhum. Você se tornou o desafio perfeito e, confesso, sua embalagem prometia muito mais do que o produto realmente é. Fui eu quem cuidei da parte da atitude, da conversa, do momento certo. Acho muito cansativo ser responsável por tudo, então eu desisto de tentar te fazer humano. Pode seguir com sua falta de falta de vida, cheio de pose e frases prontas.
Não vou passar dias te observando só porque você é lindo calado, não vou deixar você me cercar a noite toda e depois ir embora só porque dessa vez eu não devolvi o olhar e você ficou sem saber o que fazer. Você não sabe conversar e eu sou um poço infinito de palavras, jogadas na sua cara, mostrando que a falta de conteúdo pode sim te afetar. Era muito fácil com aquelas garotas, não? Um pouco de álcool, o que você faz da vida, vamos fugir de todo mundo. Mas e alguém de corpo e alma? Aí você desiste, porque no dia seguinte não tem mais o que falar.
No fundo eu sou de mentira, assim como você. E não é uma identidade que nos tornará real. Falta em você algum brilho, alguma individualidade, algo que te faça especial. Em mim esse brilho sobra e eu saio por aí espalhando, como se fosse bonito se perder em todo mundo só porque meu corpo não é suficiente pra me abrigar. E nós seguimos sendo nada, sendo só rosto marcante e nome fictício, enquanto você não descobre que eu leio sua insegurança e me disponho a curá-la e eu tenho preguiça de dizer.
Vou deixar você procurar em todas o que você só vai achar em mim, mas não vou te esperar. Quando você perceber, será tarde demais. Mas eu deixo você olhar, porque você é lindo calado e eu falo para um plateia inteira. Se algum dia Manequim for objeto de palco, a gente se encontra.

. Pense e Pratique .


terça-feira, 16 de novembro de 2010

. O DIA QUE JÚPITER ENCONTROU SATURNO .

(Nova história colorida)
Para Valdir Zwetsc, e Maria Rosa Fonseca
Gente, espelho de estrelas, reflexo do esplendor.
Caetano Veloso: “Gente”

"Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um copo de plástico com vodca, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados, devagarinho conquistou a cadeira de junco junto à janela. A noite clara lá fora estendida sobre a Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu sozinha.

*Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodca tomando coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se tensa ao junco da cadeira. Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito bem, parabéns, aqui estamos.
Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.
Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, girou o busto sobre a cintura, apoiando o cotovelo direito no peitoril da janela. Debruçou o rosto na palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. Para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu.*

Um céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando sem que ela percebesse. Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha. E de repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every day, every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando nos olhos subitamente endurecidos do moço. As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.
- Você gosta de estrelas?
- Gosto. Você também?
- Também. Você está olhando a lua?
- Quase cheia. Em Virgem.
- Amanhã faz conjunção com Júpiter.
- Com Saturno também.
- Isso é bom?
- Eu não sei. Deve ser.
- É sim. Bom encontrar você.
- Também acho.
(Silêncio)
- Você gosta de Júpiter?
- Gosto. Na verdade “desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra”.
- Que é isso?
- Um poema de um menino que vai morrer.
- Como é que você sabe?
- Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.
- Hein?
(Silêncio)
- Você tem um cigarro?
- Estou tentando parar de fumar.
- Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
- Você tem uma coisa nas mãos agora.
- Eu?
- Eu.
(Silêncio)
- Como é que você sabe?
- O quê?
- Que o menino vai se matar.
- Sei muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
- Eu não sei nada.
- Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
- Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
- Ninguém compreende.
- Às vezes sim. Eu te ensino.
- Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também. Do poema “Vazio na carne”, de Henrique do Vaile.
- Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo? (Silêncio)
- Você tomou alguma coisa?
- O quê?
- Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
- Não tomei nada. Não tomo mais nada.
- Nem eu. Já tomei tudo.
- Tudo?
- Cogumelos têm parte com o diabo.
- O ópio aperfeiçoa o real.
- Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.
(Silêncio)
- Acho que estou voltando. Usava saias coloridas, flores nos cabelos.
- Minha trança chegava até a cintura. As pulseiras cobriam os braços.
- Alguma coisa se perdeu.
- Onde fomos? Onde ficamos?
- Alguma coisa se encontrou.
- E aqueles guizos?
- E aquelas fitas?
- O sol já foi embora.
- A estrada escureceu. Mas navegamos.
- Sim. Onde está o Norte?
- Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.
(Silêncio)
- Você é de Virgem?
- Sou. E você, de Capricórnio?
- Sou. Eu sabia.
- Eu sabia também.
- Combinamos: terra.
- Sim. Combinamos.
(Silêncio)
- Amanhã vou embora pra Paris.
- Amanhã vou embora pra Natal.
- Eu te mando um cartão de lá.
- Eu te mando um cartão de lá.
- No meu cartão vai ter uma pedra suspensa sobre o mar.
- No meu não vai ter pedra, só mar. E uma palmeira debruçada.
(Silêncio)
- Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada ao meu lado, olhando de perfil.
- Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
- Vamos nos ver?
- No teu chá. No meu chá.
(Silêncio)
- Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
- Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
- Vou te escrever carta e não mandar.
- Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
- Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
- Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
- O tempo não existe.
- O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
- Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
- E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.
(Silêncio)
- Mas não seria natural.
- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- Natural é encontrar. Natural é perder.
- Linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre.
(Silêncio)
- Tudo isso é muito abstrato. Está tocando Kiss, kiss, kiss. Por que você não me convida para dormirmos juntos.
- Você quer dormir comigo?
- Não.
- Porque não é preciso?
- Porque não é preciso.
(Silêncio)
- Me beija.
- Te beijo..."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

. Lilás .

Amanhã
Outro dia
Lua sai
Ventania abraça
Uma nuvem que passa no ar
Beija
Brinca
E deixa passar
E no ar
De outro dia
Meu olhar

Surgia nas pontas
De estrelas perdidas no mar
Pra chover de emoção
Trovejar...
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio...

Me peguei cantando essa música agorinha! Em pleno estado de pós dia péssimo, pavoroso, cú. Adoro muito Djava, essa música tambien rs. Amanhã tenho feira dia vai ser cheio =)! Me desejem sorte galera, haha.. Beijo grande!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

. Na cama - SM .

Ei, psiu! Deixa eu te levar, pra cama vai...

Só falta dizer que me quer
Só falta pode te levar pra cama
Pra gente "dereguêrerê" pra gente "laiáralaiá" na cama
Seu corpo meu corpo num beijo desejo enflama

Meu bem abre a guarda que a gente se espalha na cama
O dia passa mas não passa essa vontade
Eu conto as horas pra matar essa saudade
Nem imagina o quanto eu gosto de você
gosto de você, gosto de você

E se diverte por me ver em desvantagem
E me promete pra amanhã ou pra mais tarde
Tem dó de mim por que eu gosto de você
gosto de você, gosto de você

Pra que deixa o nosso amor pela metade
O que que eu fiz pra merecer tanta maldade
De você!

E aí? Já pensou? Eu vou poder te levar pra cama agora ou mais tarde hein? Eu já falei...

hahahaha, amo essa músicaa!!!! ;*

. Férias .

Estou tirando férias de mim. Férias das dúvidas que me derrubam, das ilusões que me levantam, porque tudo isso é muito temporário. E viver assim de pouquinho, sem nenhuma fixação, às vezes cansa. Esperar cada novo dia, cada novo olhar pra saber se posso ser feliz, não me faz feliz de verdade. Um sorriso e o balanço do dia é positivo, posso dormir à noite. Um cumprimento não correspondido e acho que tudo está errado. Mas se eu fico tão bem quando não dependo de opiniões, ações, gestos, por que insito em deitar nos braços do mundo e me deixar abater?

Não existe ninguém que pode me fazer mais feliz hoje e ter essa consciência muda o humor, muda a disposição, muda as vontades. Sabe o que é? As pessoas não me fazem bem, minha idealização delas me engana por um tempo, mas saio fatalmente mal das relações que eu invento. Então por que não me curtir um pouco - me sentir mais leve, mais bonita, mais interessante, já que o fantasma da obrigação de agradar não está me seguindo? Essa é uma daquelas fases de sorrir e não querer saber o motivo, de férias mesmo. De tudo que eu me cobro todos os outros dias do ano, depois me cobro por não ter tempo de cumprir.

Eu cansei de não me satisfazer comigo, não me guardar pra mim. De estar sempre escorrendo, vazando pelas beiradas. De precisar de opinião alheia por ser tudo ao mesmo tempo e esperar reconhecimento por isso. É tanta coisa aqui dentro, tanta coisa que eu tento melhorar e aprender todos os dias, que eu conto toda minha vida pra quem eu acabo de conhecer e fico chateada quando não me dão o valor que eu penso merecer. Mas ei, qual o problema? Nem todo mundo acha que ler e escrever (além do sentido banal de ler e escrever), é interessante. Nem todo mundo precisa saber que uma clave de sol não é um S, nem um G, e deduzir que eu gosto de teatro só de olhar pra mim. Não adianta chegar numa festa cheia de barulho e gente e querer conversar, achando que antes do cara sugar um pouquinho da minha alma, deve saber que eu não sou umas dessas mulheres vazias, sem uma alma para ser sugada. Tem mais que vento dentro de mim, mas isso é meu. Não faz diferença eu agir como uma pessoa superficial e querer explicar pra todo mundo que eu não sou. Sempre me arrependo de sair, ir a lugares que não têm nada a ver comigo. Mas eu tenho essa necessidade fútil de ser vista. Quando eu me escondo em casa, me sinto anulada. Preciso da opinião dos outros, de elogios. Quando alguém mostra que se lembrou de mim, adoro. Se diz que sentiu minha falta, tenho mais motivos pra sorrir. Quem precisa saber? Por que é que eu me importo com quem não me conhece?

E hoje não vou fazer isso. Não vou ceder, não vou me preocupar. Vou entrar em férias de mim, balancear os pneus, checar o óleo. Vou me amar. Pra depois tentar, quem sabe, amar alguém.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

. Interrogação da minha vida .

Tenho vontade de encher parágrafos e mais parágrafos com pontos de interrogação. É tudo o que eu penso em escrever. Tenho mil perguntas para fazer e parece que quanto mais respostas, mais dúvidas surgem. Quanto mais me conheço, menos sei o que fazer de mim. Quero explodir, mas me contenho, quero me impor, mas me escondo, quero gostar, mas racionalizo. Onde vou chegar se não me soltar? Tenho medo de ficar presa nessas linhas.

Crescer lendo livro mulherzinha fez com que eu jamais me conformasse com metades. Quero os melhores romances, ou prefiro ficar sozinha. Quero as melhores lembranças, ou prefiro não lembrar. Ou vivo intensamente, ou vou levando essa rotina que não incomoda, não interfere, não fere, mas também não é vida. Vou dispensando tudo o que não julgo suficiente pra me roubar a solidão. Vou excluindo do meu convívio todos que não parecem prontos pra marcar meu dias. E vou me excluindo um pouquinho também, vou me dispensando sem pudores, porque é mais fácil me deixar de lado do que lidar com a minha falta de coerência.

Mais questões, mais lacunas. Quanto mais aprendo sobre mim, mais boicoto meus conhecimentos. Quero contradizer todas as afirmações que faço lutando para entender o que se passa em mim. Não devo ser tão complicada, mas ser extremista faz com que os sentimentos que divido com toda mulher sirvam como base pra decidir tudo na minha vida. Indecisões são capazes de preencher meu dia, mudar minha vida, acabar com meu humor. Possibilidades tentam perfurar meu estômago, atravessar meu corpo, tentam me destruir antes mesmo de terem permissão para acontecer.

Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado. Posso correr o risco de dar certo?

Estou prestes a mergulhar. Dessa vez, não insistam, vou dispensar o equipamento de segurança.

. Essa música diz bem o que estou passando .

Brilhos Ocultos no céu, o Deus do trovão anuncia sua chegada
Rostos alegres, o luxo, o féu, tudo tem sua hora marcada
Tudo tem seu momento de acontecer e apressar-se não vale de nada
Viva sua vida assim, como um passarinho livre pra voar
Pense só concentre-se em seu caminho, pois se perder
O difícil será voltar, voltar, o difícil sempre é voltar, voltar
E em uma vida onde se perde quase sempre e se ganha quase nunca
Melhor um pássaro na mão, do que dois a voar

Voe, voe, voe e vá longe ó pensamento, vá longe buscar
O que eu estou a procurar, o que estou a procurar,
Um lugar onde as pessoas escutem o que a paz tem pra nos falar
Pois aqui não ouvem, até parecem que estão todas surdas, as pessoas
Mas são todas normais, e se dizem normais
Mas são todas tão normais, que até se julgam normais
Mas e matar um irmão, isso é normal, fale pra mim
Não é normal nem natural a gente ter que viver assim
Com medo de se aventurar, ou um ladrão te rouba
Ou a policia, sua lei sua justiça, pode até te matar
Isso não, não é normal pra mim, não
Jah nos deu a vida, mas não pra viver assim, não pra viver assim,
Ele quis amor, paz, sim
E que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim,
Amor, paz, sim
E que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim,
É assim, tem que ser assim
Que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim,
Foi Jah quem disse, foi o Rei quem quis assim
Que eu não queira pra você o que eu também não quero pra mim
E até para os pobres hipócritas que não gostam de mim
Pois eu não quero pra vocês o que vocês querem pra mim

Amor, paz, sim
E que eu nunca queira pra você o que eu também não quero pra mim!....

Ainda da Série: Parente é Serpente!

. Parente é Serpente .

Parente é serpente
Que fofoca, fala da vida
Se não pica na chegada,
Com certeza, pica na saída

Parente é serpente
Que gosta de confusão
Fala-se de vir em casa
Tranco logo o portão

Parente é serpente
De língua bem venenosa
Apronta, faz-se de vítima
Depois fica toda dengosa

Parente é serpente
Bicho dissimulado
Um vacilo, um cochilo
Pronto! Está todo enroscado

Parente é serpente
Traiçoeira que causa mal
Encontra-se esse bicho
Paulada nesse animal

Parente é serpente
Que não quero encontrar
Eu o quero bem distante
Livre de me envenenar.

Nem preciso falar mais nada né? Que tudo que vocês me desejam volte para vocês ;)

domingo, 7 de novembro de 2010

. Vai com Deus .

Às vezes a gente fica tanto tempo amando uma pessoa que não vê como essa pessoa é um ser como outro qualquer ou até pior que outro qualquer. A gente fica meio cegueta, sei lá, e de repente quando as coisas clareiam a gente percebe que NOSSA! Deus foi bom e tirou o ser da sua vida! E sai dando graças aos céus! E se diverte ao invés de chorar quando sabe de alguma coisa do ser.

Vai com Deus!

A vida se encarrega de levar a oferenda de volta pro mar.


Ô!

Datilografia para Amadores


Muito bom esse desabafo, um pouco meu tb! Resolvi postar aqui, com créditos... =)
Como Caio mesmo diz: "Tem muitas coisas que a gente vai deixando de ser, vai deixando, vai deixando de ser e nem percebe. Quando viu, babau, já não é mais."
Lembrar que,

Deus não nos tira as coisas, ele nos livra delas...
por algum tempo, ou para sempre.


. Por Nietzsche .

''Odeio quando ousam roubar minha solidão

sem que sejam capazes de me oferecer real companhia.''

Gente chata! sem noção, eu hein...
=)

. Nem...

Nem mato e nem engordo, mas ás vezes, amarga, porque de doce já basta a vida!

=D

. Dia do Book...Dia maravilhoso de bom .


"Você não gosta? Ah, não me diga, garotinho. Mas se eu pago a bebida, eu digo o que eu quiser, entendeu? Eu digo meu-bem assim desse jeito, do jeito que eu bem entender. Digo e repito: meu-bem-meu-bem-meu-bem. Pego no seu queixo a hora que eu quiser também, enquanto digo e repito e redigo meu-bem-meu-bem."

Caioooo! Amo*

. A verdade .


..Mas a verdade é que eu sempre gostei de novos dias, novos começos, rotina me cansa.

. Eu não preciso de você...


...nem pra andar e nem pra ser feliz,

mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.


Então, seja meu doce NOVEMBRO!

. Oi gente! .

Achei tanta coisa legal pra postar aqui pra vocês gente! Muita mesmo... letras, textos, videos, dizeres. Conheci várias escritoras boas, textos melhores ainda. Ainda tem os de sempre, os blogs. Abri minha mente pra uma idéia ótima pra se postar aqui tb! Mas só depois hoje não rs....



Bob Esponja: O que você faria se eu fosse embora?
Patrick: Eu esperaria até que você voltasse.

Pois é.

sábado, 6 de novembro de 2010

Amo!!..*

"...Está quase amanhecendo, boy. As damas da noite recolhem seu perfume com a luz do dia. Na sombra, sozinhas. envenenam a si próprias com loucas fantasias. Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui. continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa. Pós-tudo, sabe como? Darkérrima, modernésima, puro simulacro..."

Retirado de 'Os dragões não conhecem o paraíso - Dama da Noite.'

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Missing You - Black Eyed Peas (Tradução)

[Fergie]

Não aguento outra noite, aguento outra noite.
Sem você. Desde que você se foi, nada
parece como era entre eu e você.
Porque estou sentindo sua falta, estou sentindo
falta do seu amor (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu amor (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu amor (amor amor amor)

[Will.i.am]
yo yo yo todo lugar que você vai.
Eu canto essa canção triste. Se te amar
É errado, então devo estar errado
Mesmo quando eu me for (estou indo)
O nosso amor é forte (estou indo)
É você que eu quero. Você é a única, você é a única, você é a minha número Um.
E veja, o nosso amor não está saindo de moda.
Preciso do seu amor, da sua paixão.
Seu amor é eterno, eterno, eterno.
eterno, eterno, eterno.

[Fergie]
Desde que você se foi, nada
parece como era entre eu e você.
Porque estou sentindo sua falta, estou sentindo
falta do seu amor (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu amor (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu amor (amor amor amor)
Estou sentindo falta do seu amor (amor amor amor)

[Will.i.am e Taboo]
Quando estou na estrada (eu sinto sua falta)
Agitando os shows (sinto sua falta)
Lá em Mônaco (eu sinto sua falta)
fazendo ouro
Quando estiver em Atlanta (eu sinto a sua falta)
Até glamurosa (sinta falta de te beijar)
Mas sinto falta do seu toque
Sim, sinto falta do seu toque
Passando todo meu tempo (sinto a sua falta)
Sim, com você na minha mente (sinto a sua falta)
Minha mente fica em você, porque tudo que eu sinto é a sua falta
(sinto a sua falta, sua falta, sua falta)

É tudo um sonho (...) virando realidade

[A.p.l.]
Garota, nunca senti nada assim
Quando estou todo esperto, pego desse jeito
Talvez seja o seu rosto, garota, talvez sejam os seus lábios
Talvez seja o jeito como você rebola
Baby, é o jeito como você faz o que faz
(...) todo o amor está agarrado a você
Eu serei como um guardachuva
O modo como te cubro por completo
Eu conheço todas as outras vozes te chamando
Mas elas só querem um pedaço, eu te quero inteira
Passar meu tempo te paparicando
Porque eu sei que estou apaixonado por você, por você, por você

(Fergie)
Por favor, baby, não se vá, preciso de você agora

Eu sinto a sua falta (oh oh oh),
Eu sinto a sua falta (oh oh oh),
Eu sinto a sua falta (oh oh oh),
Eu sinto a sua falta, sinto a sua falta, sinto a sua falta, sinto a sua falta.

Hey, sinto falta do seu amor, garota
Sinto, sinto falta do seu amor
Sinto falta do seu amor, garota
Sinto, sinto falta do seu amor...

!!ESTOU APAIXONADA POR ESSA MÚSICA!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fan Death - Reunited



adooooro =)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

. Algumas Partes .

...dessa música, são bem interessantes, ouvindo hoje eu percebi isso....

"Eu não tenho dó, sempre fui só, sempre na pior,
Eu já sei de cor, não me iludo mais,
Pra mim, tanto faz, se falam por trás,
Tô em cena, preta, loira, ruiva, morena.

(...)
De cabelo grande, meu estilo é selvagem,
Vou fazer o que? Se o mundo é sacanagem!

Eu fico chocado, mas tudo tem um preço,
Se eu cobro trezentos, é porque eu mereço,
Beijo pelo dobro, cobro o que é certo,
Quem é sua mulher, quando você não tá perto?

Põe calça no rabo, balança o cabelo,
Enquanto você trabalha, ela sonha com modelo...

Basta tá no palco, basta ser ator,
Basta ser bandido, basta ser cantor,
Basta ter dinheiro, basta ser polícia,
Basta ser mulher pra saber o que é malícia.

Então vai, paga o táxi, vai tira a roupa,
Vai, paga o dobro, pra beijar minha boca,
Esquece, desce, vai, se põe no seu lugar,

Você me quer só pra me usar e um playboy pra desfilar,
É por isso que eu não levo mais nenhuma pra minha cama,
Pensa que me engana, finge que me ama. Garoto de programa,
sem envolvimento, toma lá, dá cá, vai, sem ressentimento.

Cachorro solitário, mas aí, não vou chorar,
Quero ver qual vagabunda, que vai me esculachar!..."

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

. Hoje eu me sinto tão bem .

E hoje eu me sinto tão bem
Tão bem, tão bem...
Acordei com o sol me dando bom dia

E fazendo jus a sua presença, que dia, que dia!!!

Então eu corro pra praia pra ver o mar
Sentir a onda bater, idéias clarear
E em um segundo gira o mundo, toco o céu
Hoje eu me sinto tão bem, hoje eu me sinto tão bem
Então eu corro pra praia pra ver o mar
Sentir a onda bater, idéias clarear
E em um segundo gira o mundo tudo pode acontecer

Hoje eu me sinto tão bem, hoje eu me sinto tão bem

A liberdade surte efeito, acordei com o pé direito, pode crer
Nada abala a alegria de um sujeito
Que vê na simples questão de estar vivo
Um bom motivo pra comemorar!
Hoje eu me sinto tão bem...
Então eu corro pra praia pra ver o mar
Ver o mar...

E hoje eu me sinto tão bem
Tão bem, tão bem, tão bem...
Acordei com o sol me dando bom dia
E fazendo jus a sua presença, que dia, que dia!!

Mas de repente no horizonte eu vejo
Temporal tão escuro que dá medo
Traz a chuva e a vontade de afogar
A felicidade e o bem estar
Mas de repente no horizonte eu vejo
Temporal tão escuro que dá medo
Traz a chuva e a vontade de molhar
Mas o meu fogo não apagará

Pode chover, pode molhar, pode tentar
Só não garanto que vai adiantar
Porque hoje eu me sinto tão bem
Que eu nem sinto a dor, eu nem sinto a dor!!

Porque hoje eu me sinto tão bem
Hoje eu me sinto tão bem
Hoje eu me sinto tão bem
Tão bem, tão bem...
Hoje eu me sinto tão bem
Hoje eu me sinto tão bem
Hoje eu me sinto tão bem
Que eu nem sinto a dor, eu nem sinto a dor
HOJE EU ME SINTO TÃO BEM!!!

...E nada mais do que isso...

. My music .

não venha me dizer
que o que aconteceu entre nos
foi chuva de verao
ja diz o ditado
quem cala consente
eu nao vou desistir
voce nasceu pra mim
mexe, meu amor flor do pecado
coraçao apaixonado
clama por ti
se achas que
amar nao vale a pena
se entregas minha pequena que eu vou te mostrar
e deixa o lero-lero
vem pra cá meu bem
aqui nessa folia
só entra quem tem
paixao calor seduçao
a cantar sentir emoçao
o balança coqueiro cai coco ôô
sacode a roseia e vem pra cá
o balança coqueiro cai coco
SACODE SACODE E VEM PRA CÁ!

Amo....