Eu mesma tive experiências na área emocional que me ensinaram coisas muito úteis. Nosso coração vira uma constante “cidade dos mortos”. Para a maioria das mulheres os homens são eternos zumbis, todos iguais, fazendo sempre os mesmos movimentos, os mesmos zumbidos. Sempre correndo atrás delas, mas sempre com as mesmas intenções. Onde a vontade própria raramente fala mais alto, a não ser que estejamos falando de homens apaixonados. Mas como não... Se todos os amigos fazem, eles fazem também. Zumbis, e para elas não há o que negar. (risos)
E para alguns homens, as mulheres são como aqueles imprevistos no final do expediente de uma sexta-feira. Que quando você pensa que está livre e está tudo nos conformes, elas chegam com mais, sempre mais alguma coisa pra “agorar”. (risos)
E não é difícil juntar esses dois sentidos tão contrários. Afinal são desses dois sentidos, são desses dois seres tão “distantes” que se formam famílias. Que se multiplica a espécie. E é gozado, até engraçado pensar nisso.
2011 está indo embora. E contem, quantas pessoas se foram de suas vidas? Se nenhuma, parabéns! Que ótimo! Porque isso virou uma epidemia. E disso, me vêm a palavra... Perdoar. É, é uma boa palavra. Esquecer e Perdoar. Como disse Meredith Grey em um episódio de Grey’s Anatomy...
“Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.”
Nem sempre... Mas em certas ocasiões, perdoar de primeira, talvez não seja a melhor coisa a se fazer. Esquecer ás vezes ajuda mais. E então, que tenhamos sempre a sorte de esquecer. Ou de conseguir, para estas tais “certas ocasiões e pessoas” um dia, a dádiva de perdoar. De coração aberto e limpo.