segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não há graça

Muitas vezes vejo pessoas querendo se prender pra dar graça aos olhos de quem vê. Mas será que já parou pra pensar, se realmente está preparada para isso? Se o espírito de juntar-se é tão forte assim?

Precisamos sim passar pra crer nas coisas. Eu passei e posso falar. Tentei me jogar num desses relacionamentos descartáveis, por pura curiosidade. E, te falar? Como tantos conseguem? Eu quero demasiadamente obter a resposta. É tão fora de si, tão frustrante, tão maquiado e artificial que nem dá pra sentir quaisquer coisa.

E eu que sou apaixonada por teatro, e pelo ato de atuar. Não vi graça alguma, pois não chega nem aos pés de uma história ou se quer um monólogo. Não há verdade no entanto não há atores.

São pessoas flexíveis que se curvam aos prazeres e discussões de uma platéia sem importância.

De uma platéia diferente, uma platéia que não levanta os corpos pra te aplaudir e sim a voz pra te criticar. E muitos já deviam estar calejados. Mas enfim...

Dizem que balada é perdição. Mas e a carência? Já pararam pra pensar? Ela também é, ás vezes até pior. Certas pessoas não precisam nem beber pra pagar seus melancólicos micos.

A carência é um perigo. O ato de sentir-se carente é uma arma, que muita vezes mata a alma, e o coração sofre constantemente.


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