sexta-feira, 25 de março de 2011

Garota do Méier - Gabriel Moura



Garota do Méier
(Gabriel Moura)


Ela pega no Méier
o 456
No fim de semana
Vai à praia em Ipanema

Ela pega no Méier
A linha amarela
No fim de semana
Vai à praia na Barra

Desce na areia
O dia é dela
É a coisa mais linda
Da face da Terra


O top, o shortinho, a sandália
Ela vai tirando assim
Ajeita o biquini enquanto caminha
e passa por mim
Que pena que ela só tenha olhos
para aquele play
ela não sabe o quanto que eu
me apaixonei

Ela volta pro Méier
Pela linha amarela
Com a pele quase preta
Usa canga de saia
No 456
Ela pula a roleta
Quem mora no méier não bobéia

No ônibus cheio, trocamos uma idéia
Quem mora no méier não bobéia

Só alguém como você

No bar. Só depois de uns trinta minutos que tínhamos cruzado olhares recatados é que resolveu chegar mais. Um pouco escabelada e as bochechas inchadas, do mesmo jeito que sempre ficava se bebia tequila sunrise pra tomar coragem de alguma ação noturna. Mais ou menos como vir até meu canto e perguntar se guardava algum rancor. Disse que ia mesmo ligar e tal, mas sei lá, era complicado. Rancor? Mas que nada. Tudo bem, já passou. Um beijo e me deixa ver o show.

Segundos antes do sono, um torpedo. Dizendo que sente falta e, quem sabe um dia, talvez, a gente possa se encontrar pra conversar em algum café. Em pessoa, como antes. Esperava realmente aquilo dando certo, por méritos a gente merecia nova chance. E no fim, jurou pela milésima vez que o plano não era me atropelar. A abstinência era uma coisa boa por um lado, nunca mais esqueceu a geometria e o balanceamento do carro. Respondi que tudo bem, a perna já andava boa. A raiva aquela passou.

Esses dias uma ex-namorada me viu do outro lado da rua e nem percebi. A torcida do meu time do coração tem cânticos personalizados com o nome da ninfo. Não pagou uma caixa de fósforos durante todo o tempo que ficamos juntos, mas não faltou fogo pra sair com vários muy amigos meus. Puta? Que isso, ela só tinha amor demais para dar. Aí me ligou pra dizer que me viu e meu cabelo assim maior fica bom. Ah, e também me avisar que, às vezes, precisa morder o lábio inferior pra não dizer meu nome em serviço. Poxa, que honra. Bacana isso aí. Rancor nenhum, imagina.

Todas elas e seus defeitinhos pensam ser alguém como você, olha só. Se acham assim, memoráveis. Que merecem minha raiva e rancor. Amores de fácil adeus. Quando a gente ama, mas os defeitos são condenáveis, fica acessível deixar passar. Perversão é omitir de nós mesmos, quem amamos por inteiro, alguém cuja combinação de qualidades e defeitos resultava numa companhia incomparável. Assim, tentar esquecer é lembrar. E lembrar você dá raiva. Você é dona do meu melhor rancor.

Me dá raiva lembrar do seu jeitinho maternal sempre que eu contraía um resfriado. Ou quando no meio da TPM você chorava com os ceguinhos esperando pra atravessar a rua. Rancor eu guardo da recordação vívida que tenho sua, assassinando a reputação da Adriana Calcanhoto debaixo do chuveiro, toda gasguita. Rancor de quando você caminhava até a grama da frente pra esperar a chuva, com aquele vertido branco cheio de violetinhas, havaianas e aqueles anéis desgraçados de cabelo desafiando o vento e tampando um olho bonito.

Rancor porque ainda sei exatamente como você diria com insensatez, dando os ombros, que a tragédia no oriente é carma, sempre desdenhando as doenças sociais mundanas. E ao mesmo tempo sentia aquela atração irremediável pelas futilidades da Victoria's Secret. Claro, sem comparar da raiva que sinto de não esquecer aquele seu jeito sapeca e meio homenzinho de viver, me fazendo desejar um dia uma coisinha pequena com o xerox daquele seu riso solto, enchendo o saco e correndo pelo apartamento.

Só alguém como você é capaz de causar raiva ou rancor. Muitas pessoas pousam, muitos amores possíves não vingam, muitas paixões não dão certo. Choro, me culpo, me arrependo, permito, desisto, persigo, corro, dou as costas, piso, sinto saudade, me precipito, telefono, me atraso. Sim, no mundo existem mil pessoas capazes de nos despertar amor, se a gente parar pra sentir.

Mas raiva e rancor? (Risos) Raiva e rancor só merece quem se foi sem uma explicação convincente e nunca mais sequer procurou, deixando lacunas que nenhum outro adeus até hoje teve audácia de apagar. Pra você - e não menos que alguém como você - guardei e dedico toda minha raiva e rancor. E o meu amor também.

terça-feira, 22 de março de 2011

Será?

As Quatro Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia

A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

domingo, 20 de março de 2011

Eu te amo PORRA - Tomate

Mulheres falam demais, gritam demais,
Mas não consigo viver sem elas
E pra declarar o meu amor, minha paixão
Eu vou berrar um palavrão, berrar,berrar

Eu te amo porra
Eu te amo porra
Não consigo viver sem essa mulher
Eu faço tudo do jeitinho que ela quer
Eu te amo porra
Eu te amo porra
Não consigo viver sem essa mulher
Eu faço tudo do jeitinho que ela quer

Eu gosto de reggae, ela gosta de pagode
Mas preciso conquistar essa menina
Levei-a no buteco, lhe ofereci uma dose
Ela me disse vamos pra pagode
Chegando no pagode, ela chamou atenção
Usando seu vestido cor de rosa com limão

Meu bem vamos pro reggae
Meu bem vamos pro reggae
Meu bem vamos pro reggae
Que eu não sei dançar pagode
Ela me disse: se vira, sacode

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rimas e mais Rimas

Querem querem me dizer coisas que não me convem, podem para com essa merda que eu não vim agradar ninguém...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Todos querem

Querem me dizer mais eu não tento ser perfeito e me orgulho por fazer as coisas do meu próprio jeito!!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ainda não foi

Quando eu tava de frente pro gol...
o juiz chego e mandou parar

Assim não dáááá!!!

. FoFura .

"Querido, tente ser menos fofo, eu sei que é espontâneo, mas né... tá maltratando meu core... ai ai...."

DPA - Aline Netto

Né?..
Hahahaha! Adorei


segunda-feira, 14 de março de 2011

Minha identidade em crise

Cada pessoa tem a sua própria identidade, que é diferente da de todos os outros seres humanos, por isso, dizemos que cada pessoa é única e irrepetível, ou seja, possui características próprias que a distinguem de todas as outras pessoas. Podemos também afirmar que o conceito de identidade está fundamentalmente relacionado com a história de vida de cada pessoa, com as características da sua personalidade, os seus sonhos, etc.
Deve ter-se em conta que o processo de construção de identidade é contínuo e só termina aquando à morte pois, nesse momento, deixamos de ser uma pessoa com um projecto de vida, com sonhos ou ambições. Ao longo deste processo podemos deparar-nos com situações que nos superam e termos aquilo a que se chama uma “crise de identidade”.
Certamente, todos nós, alunos do 12º ano, estamos a passar uma fase de grande pressão, porque chegamos àquele momento em que temos finalmente de tomar uma decisão acerca do curso que pretendemos seguir e da profissão que iremos ter, pois bem, esta etapa da nossa vida pode levar-nos a colocar algumas questões a nós próprios tais como “afinal quem sou eu?”, “andei tantos anos a estudar e agora não consigo encontrar um curso adequado para mim!” Estas perguntas que teimam em existir constantemente no nosso pensamento pode causar-nos uma crise de identidade. Esta situação provoca-nos uma sensação de angústia, tristeza e até mesmo de desespero.
A crise de identidade deve-se, principalmente, a dois factores: a exigência social e a insegurança pessoal. Relativamente à exigência social, podemos dizer que ela revela grande importância pois todos nós queremos ter uma profissão digna, respeitada e imprescindível para a sociedade e, sobretudo, bem remunerada pois hoje em dia não nos podemos dar ao luxo de tomar uma decisão baseada apenas no nosso desejo. Por outro lado, coloca-se a questão da insegurança pessoal pois, apesar de o dinheiro ser extremamente importante, a nossa realização pessoal também o é.
Resta apenas referir que este é apenas um dos muitos exemplos que nos podem levar a uma crise de identidade pois são inúmeros os factores que contribuem para tal. Estamos numa idade em que qualquer problema que surja é, para nós, considerado o fim do mundo!

Acho que estou nessa...=//

sexta-feira, 11 de março de 2011

One More Sad Song

The All-American Rejects
"Um garoto, uma garota, dois corações, seus mundos
O tempo passa, segredos elevados
Mais um som triste, lágrimas caem, ela se foi
Ela voltaria atrás, se ela apenas pudesse.

E todas as palavras perfeitas elas parecem tao erradas
Ela se foi...

Melhores amigos, pior coisa, ela continua enganando
Dúvidas de amigos, ela sai
Último encontro. Ela chora, sussurros, despedidas
Ela caminha mais uma vez, pra fora da porta"...

quinta-feira, 10 de março de 2011

8 ou 80


"Não me prendo a nada que me defina! Sou companhia mas posso ser solidão... tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio! Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... ou toca, ou não toca!"

Completamente perdida

Tenho andado por aí meio perdida, me divertindo, mas não por isso menos perdida. As ruas me atraem, sempre me atraíram, claro que adoro meu canto, meu quarto, mas a rua... ah a rua me encanta.

Mas ando perdida por aí, meio que na boemia, por assim dizer. De bar em bar, de bloco em bloco, mesmo no meio daquela felicidade toda de carnaval, mesmo assim, perdidinha. Mas isso de andar pelas ruas perdida não se resume a carnaval, isso tem sido meu já tem uns dois meses, ou mais. E acho mesmo que tenho andado perdida por aí porque, enfim, me encontrei. Hoje sei tanto de mim que me perco quando algo fora de mim tenta fazer parte da minha vida, ou acontece algo onde eu não consigo encontrar lógica para estar acontecendo em mim. Dá para entender?

Acordei hoje perdida numa saudade que não estou sabendo lidar. Na verdade, por não haver lógica e por eu não estar entendendo e nem tendo muito retorno de qualquer coisa que seja, ou que se espere ter retorno, é que eu ando perdida por aí, tentando me convencer de que vi cabelo em ovo, e de que não encontrei o que sei que encontrei. Confuso, né? Exatamente assim que minha cabeça se encontra.

"DPA"

De Bob'ssss



Literalmenteee...
Eu te pergunto adiantou? .....
Ficou mais liso isso sim!!!!

Isso sim, é verdade

"Preguiça de gente retrógrada e que trata as pessoas boas como idiotas, as honestas como babacas, as carinhosas como carentes, as alegres como se fossem loucas e as pensativas como depressivas. Que mundo é esse?"

segunda-feira, 7 de março de 2011

Bezerra Sensacional!!

“Você com revólver na mão é um bicho feroz

Sem ele anda rebolando e até muda de voz

É que a rapazeada não sabe

Quando você entrou em cana

Lavava a roupa da malandragem

E dormia no canto da cama

Hoje está em liberdade

E anda trepado como marra de cão

Eu conheço seu passado na cadeia

Seu negócio é somente pagar sugestão

Olha aí vacilão...

Você com revólver na mão é um bicho feroz

Sem ele anda rebolando e até muda de voz

Simplesmente tô dando esse alô

Porque sei que você não é de nada

Quando leva um arroxo dos homens

De bandeja entrega toda rapazeada

Acha bonito ser bicho solto

Mas não tem disposição

Quando entra em cana novamente

Vai passar lua de mel outra vez na prisão"

sexta-feira, 4 de março de 2011

...

“Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo.”


— CaioF.

quinta-feira, 3 de março de 2011

. Me odeia e faz cena .

Me odeia, oficialmente. Não, não me odeia realmente. Odeia eu não corresponder seus padrões de homem. Quisera que fosse eu bonito, barbeado, sociável, risonho, requisitado, rico, essas coisas de capa de revista em banca de jornal. Taras, versos, tortas de palmito e risadas são tudo que posso oferecer. E trovões, muitos trovões. Diz que me odeia, ao invés de "oi" ou substituindo seus "adeus", que em questão de dias, quatro no máximo, se revelam genuínos "até mais". Mas nunca diz "até mais", nem nada. Só que me odeia.

Ninguém pode almoçar com todos aqueles trovões no estômago mesmo. Então sobe minhas escadas, vacilante. Sou o último andar, lá no alto e vertiginoso. Sobe com medo, degrau por degrau, agarrada ao corrimão, com presentes comprados pra si mesma, por distração. Já faz cena. Tem certeza absoluta de querer estar ali mesmo, agora, mas toda vez a ladainha: desconfia de que deveria querer outra coisa, outra pessoa. Nas escadas, pensa se não tá confundindo pessoa errada com pessoa inadequada. Sempre fui moço bom, em minha defesa, mas posso ver o que dá pra fazer. Contudo, os futuros que prometo nunca chegam.

A porta deixei entreaberta. Já sabia que viria, pularia o almoço sem arrependimentos. Ninguém come ao meio-dia com trovões molestando a garganta. Eu durmo seminu, enroscado em lençois obscuros, escabelado e vagabundo, minhas identidades pelo chão. Discos, livros, restos de comidas de microondas. Ela entra, mas sem soltar a bolsa, e não diz coisa. Sente o ódio, só porque é de praxe. Mas não arrepende-se ainda. O cheiro do quarto paralisa seus pensamentos. A música do Chico Buarque, à capela, no modo repeat, lá longe, de propósito, só pra incomodar.

Fala com minhas omoplatas enquanto durmo - "Não-Quero-Isso", "Posso-Morrer-Sem-Isso", "Mereço-Coisa-Melhor". E outras rezas. Mas tira as sandálias, veda a saia e senta por sobre os tornozelos. E alisa meus cachos negros e amassados. Me remexo. Abro os olhos devagar. Suas coxas. Já sabia que viria. E ela diz que quase não veio. Medo de doer outra vez. Eu brinco, de voz remelenta, que os objetos cortantes tão super bem guardados.

E daí, de que valeria o arrependimento e a honestidade se morrêssemos amanhã? Quem daria bola para as cenas que ela faz nessa uma hora cheia, se acaso saindo daqui aturdida, um ônibus pode muito bem derrubá-la no asfalto. Todos nós seremos enterrados com todos nossos erros e apegos e nada que se passar por aqui servirá de epitáfio. Ninguém vai saber, ninguém vai lembrar, porque só lembra quem sente, quem sabe.

Faço gemidos de resistência em despertar. Fico impressionado como um tornozelo feminino me faz tão bem. Esses, em especial. Lambo sua perna grossa, meio brincando, a boca ainda morna e sebenta, sem conseguir levantar. Diz que ama meus lábios e tudo que vai grudado neles. E que mesmo eu dormindo até hora dessas, sou quem faz seu sangue circular. A fala mansa. As ideias mirabolantes. As tortas de palmito. O jeito de coçar a cabeça num só dedo, o indicador. Sempre oportunizando todas as chances de errar. Pisando sempre na ponta dos pés. A eletricidade da minha mão na perna. Aquele eterno risco de explosão. O cheiro daquela perna faz parecer que o quarto é dela. O quarto é todo dela.

Faz cena, se ergue e tem uma recaída na cadeira giratória do computador. Brinca no teclado, debocha dos meus versos bonitos. São pra ela, digo. E pra outra qualquer, ela diz, querendo saber coisas sem perguntar. Me espera perder um pouco da segurança e toda a paciência. Já se foram vinte minutos. Vou à ducha. Ela olha meu espelho admirando aquele lado bê do seu caráter, aquele novo traço de personalidade. Sente os trovões no corpo inteiro dividido, porque metade dela sente-se traída e a parte traidora sente-se culpada por isso. E ela sente ódio. A hora passa, eu fico rindo. Ela me odeia e faz cena.

Mas logo perdoa a si mesma. E me perdoa também, sem eu pedir clemência ou coisa alguma. E arruma o penteado, soltando mais fios poéticos de franja. Os olhos melancólicos feito o mar quebrando bonito. Grita do quarto frases com "você e eu", "mim e você" - Você e eu não somos nada. Não existe futuro entre mim e você. Ela faz cena, porque sabe que cabemos muito bem no mesmo andar, na mesma hora, no mesmo quarto, na mesma cama, mas nunca na mesma palavra: nós.

. MOEFC .

Grita do quarto frases com "você e eu", "mim e você" - Você e eu não somos nada. Não existe futuro entre mim e você. Ele faz cena, porque sabe que cabemos muito bem no mesmo andar, na mesma hora, no mesmo quarto, na mesma cama, mas nunca na mesma palavra: nós.

terça-feira, 1 de março de 2011

. Fato .

Não é saudade de você. É saudade da ingenuidade que eu ainda preservava ao seu lado. Aquela ingenuidade que foi embora no momento em que eu percebi que se não valia a pena ser assim por você, não valeria por ninguém.
Afinal, por trás de qualquer mulher gelada existiu um homem que não soube aproveitar enquanto ela ainda era quente.

Sempre tem aquela pessoa que faz você se tornar mais forte, mais decidida, mais fria.
...