terça-feira, 13 de abril de 2010

"Solte seu veneno e deixe o amor entrar..."

OBS: O texto é enorme, EU SEI, mas vale a pena ler, no meio pode até parecer bobeira, loucura, podem me chamar até de maluca! Mas se lerem bem e com atenção, perceberam a importância desse texto, a essência, e pensaram: "Texto doido, mas bem interessante!". Porque eu também pensei isso, fiquei até com preguiça, porém eu gosto de saber das coisas, de ler e etc... então LEÊM :) Não vão se arrepender!!

Solte seu veneno e deixe o amor entrar

"Anos da nossa vida são gastos na busca da saúde, da felicidade, e isso passa necessariamente pelos relacionamentos que envolvem a nossa vida, de pais a filhos, de vizinhos a colegas de trabalho, de um caminhar na rua e a ligação com o cosmos, ao qual estamos todos conectados, bem ou mal, positivo ou negativo, de forma harmoniosa e próspera ou desastrosa e miserável.

Qual é a sua opção neste momento? A escolha é sempre nossa. Não há como escapar desse contrato existencial. Qualquer tentativa de fuga é covarde e improdutiva. Cada um de nós sabia o que encontraria no lado de cá do fio de cabelo que divide os universos visíveis e invisíveis que permeiam a existência humana. Há poucos séculos, a Igreja Católica não permitia que pessoas comuns tivessem acesso aos evangelhos de Jesus e há quem diga que muita coisa é ocultada até hoje.

Na tradição Maia, há revelações sobre um grande canal aberto com o universo divino e sábio, o qual esteve durante séculos sobre o Tibete... Quando foi invadido pela China e o Dalai Lama não só foi obrigado a fugir para a Índia como também a repassar os ensinamentos e conhecimentos do Budismo para o resto do mundo para que houvesse a materialização da multiplicação como ocorre nos dias de hoje.

Esse grande canal aberto percorreu o mundo e fez uma varredura onde passou. Hoje ele está próximo ao Brasil, em um lago na Cordilheira dos Andes, onde ficará até 2012. Se o universo abandona um país para privilegiar uma causa, imagine a nível individual — eu e você! A grande maioria de nós não tem consciência de que nos relacionamos com tudo e com todos. Muitos estão presos a tipos de relacionamentos mesquinhos, pobres, egoístas, voltados para o corpo, mesmo assim do umbigo para baixo, ignorando a grandeza e a complexidade do todo que somos. Doamos parte da nossa energia vital a situações desnecessárias, cheias de egoísmo e mesquinharias, ódios e negócios, cuja história nem chega a fazer parte do nosso caminho espiritual e sim apenas da herança genética.

Você tem certeza que tudo o que você pensa, faz ou deixa de pensar e fazer faz parte de sua personalidade?

Olhe para quem lhe cerca e repita a pergunta. Tome a posição de algumas das pessoas que conhece e faça o mesmo… Tenho um cliente de 30 anos, solteiro, que brigou com a família e saiu de casa e não planeja se engajar em um relacionamento familiar tradicional. Sua mãe vem de um casamento arranjado, sem amor, porque ela cedeu o namorado que amava a sua irmã mais nova.

Por sua vez, sua avó saiu de casa para se juntar a um homem casado que também largou a família. Sua bisavó teve 14 filhos, cada um de um homem diferente, porque o tio dela era rico, famoso e fazendeiro e a doutrinou para servi-lo sexualmente desde os 14 anos, com o consentimento do pai – que era pobre e subserviente. Daí em diante ela virou mulher de qualquer homem. A linhagem familiar feminina do meu cliente está presa na falta de amor; na falta de consciência e de responsabilidade do próprio ser.

A herança genética atua nela sem que ele saiba porque se sente tão infeliz e até julga que Deus é o culpado. Essa herança genética passou de geração em geração até o meu cliente de 30 anos.

O meu cliente não consegue se relacionar afetivamente por um tempo duradouro. Muitas questões vêm a sua mente, algumas delas carregadas de culpa, nós, traços indecifráveis, ganchos intermináveis. A maioria de nós, ao invés de tentar abrir os caminhos, escancarar as portas e deixar a luz entrar nos salões infinitos, busca desfiladeiros tortuosos e desesperados, apontando o dedão para o laço familiar mais próximo numa tentativa de eximir as responsabilidades e culpas. Caímos então nos vícios e nos relacionamentos desastrosos, egoístas, improdutivos, violentos, amargos, infelizes porque achamos que é isso que merecemos, que a vida é assim mesmo e que nascemos todos para sofrer.

Não, ninguém nasce para sofrer nem para viver a vida inteira preso a correntes, muitas deles que nem nos pertencem. Pode ser que essas correntes façam parte da história genética e espiritual de outra pessoa e a gente permite que elas nos enlacem e escravizem para todo e sempre. Quando acreditamos que não merecemos atraímos então o similar. Enganchar os nossos laços com os de outra pessoa mais embaraçada é um sofrimento sem fim e sem perspectiva de mudança.

É inteligente perceber e sair. A primeira grande pergunta de clientes com dificuldades de relacionamento é: por que saio de um e entro noutro pior ainda? Não é com a saída de um relacionamento e buscando outro que curamos as nossas deficiências genéticas, emocionais e espirituais nessa linha. É preciso voltar para a origem, a causa do problema. Muitas vezes é preciso sair do relacionamento difícil e atual para podermos mergulhar no nosso eu eterno e soltar os ganchos, para com isso libertarmos a nós mesmos e a muitos a nós atrelados – que às vezes confundimos com karma, obsessão etc.

“Tudo na natureza é uma expressão de ciclos: nascimento e morte; verão e inverno; noite e dia; inspiração e expiração”, diz Bruce Burger em seu livro “Anatomia Esotérica, o corpo como consciência”. E esses ciclos cabem o que a gente colocar neles porque somos os arquitetos do nosso próprio projeto de vida. Precisamos quebrar os ciclos improdutivos dos relacionamentos desastrosos, já que a natureza trabalha sem questionamentos, sem julgamentos, esperando que possamos entrar nos ciclos da vida de forma equilibrada e polarizada, bastando para isso uma decisão pessoal no fundo do coração.

Meu cliente pode mudar uma eternidade programada nele mesmo, em cada uma de suas células, para entrar no que o mentor Hermes chama de “novo ciclo produtivo”, “aperfeiçoando e eliminando os códigos genéticos imperfeitos da matriz humana, preparando o corpo humano para comportar um novo padrão de aprendizado e evolução para os espíritos que encarnarão”. Sim, aqui e agora é possível mudar a programação genética herdada porque estamos na Nova Era, onde o mental é poderoso e eficaz – positiva ou negativamente, ele vai para onde desejarmos.

Ao afirmar que é possível a alteração do código genético do DNA perispiritual, Hermes diz nesse livro que “já vos dissemos que o amor é a profilaxia da alma, debelando inclusive doenças consideradas ainda como incuráveis pela medicina convencional”. Ele ressalta que o DNA perispiritual pode ser modificado com “a prática do amor altruístico”, que é o exercício pelo qual “a alma queima as suas toxinas do corpo astral”. O amor se reafirma a cada dia como a chave para todos os nossos processos existenciais e agora nos é revelado que essa coisa maravilhosa rosada, amarela e roxa pode nos ajudar a modificar padrões genéticos antigos, trazidos por gerações intermináveis.

Se atraímos para nós tudo o que está na mesma freqüência, então é preciso um retorno ao nosso eu mais profundo para o aprendizado do amor. Esse aprendizado limpará as toxinas perispirituais das quais Hermes fala e nos transformará em um novo ser, sem ganchos ou âncoras sem luz. Devolveremos todos os ganchos a quem devido com a diferença de que a semente rosa do amor por nós mesmos irá contaminará o pacote que retorna. Libertaremos laços antigos, de gerações desconhecidas, e assim o amor se expandirá e nos tornará portadores de uma nova freqüência, a qual atrairá novos relacionamentos produtivos e felizes – que é o destino de todos nós.

O nosso destino é ser anjos do bem, repete Ramatis através de Roger Bottini Paranhos. É verdade que não conseguimos ver, sozinhos, o todo de nós mesmos. É preciso ter uma visão equilibrada de fora para que nos ajude a ver com clareza da mesma forma que criamos visões deturpadas das pessoas, cheias de julgamentos incabíveis, porque o olhar é unilateral e quase sempre comprometido com nossas emoções profundas. Somos imperfeitos, mas isso não significa que assim temos que permanecer pela eternidade e com isso canalizar todo tipo de sofrimento para nossos corações, mentes e tudo o que nos rodeia – pessoas, animais, plantas, rios, florestas, pássaros, borboletas etc. Toda vez que viajo de avião olho para os passageiros ao meu redor e tento descobrir o que temos em comum para estarmos naquele lugar na mesma hora! Nem sempre acho alguma coisa porque na maioria das vezes entramos no avião e nos trancamos porque a energia do medo está sempre presente.

Mesmo assim interfiro mentalmente na energia do medo até que ouço alguém roncar, que é um sinal de relaxamento. É preciso interferir, elevar para o alto os nossos pensamentos, mandar para cada pessoa envolvida na nossa vida as mensagens de paz, harmonia, amor, saúde, prosperidade e tudo aquilo que sabemos necessitar. Existem pessoas na nossa própria família que não querem mudar sem saber que são veículos perpetuadores de padrões mentais, físicos e espirituais muitas vezes desqualificados. É preciso entender que quem não quer mudar o jeito é deixar para trás – porque é assim que ela escolhe, embora mentalmente podemos e devemos interferir. É preciso interferir em nosso próprio mental e redirecionar a qualidade da energia que alimentamos nossos corpos — físico e suprafísico.

É importante observarmos que tipo de presença se faz estar no nosso dia-a-dia para sabermos o que precisamos mudar, aperfeiçoar, melhorar e qual a mescla de luz que precisamos iluminar as pequenas partes do todo de nós mesmos. Se entrarmos em relacionamentos complicados e destrutivos é porque precisamos nos descomplicar e amar a vida na sua totalidade. Quais as partes de você que está em mim e quais as minhas que está em você? A que nível? Jesus disse: faça a tua parte que eu te ajudarei. Liberte a parte aprisionada e seja feliz em todos os relacionamentos."

Texto de, José Joacir dos Santos.


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