segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sozinha, sozinha... até virar pedra, a dor e a gente.



Às vezes a gente grita socorro, cai pelos corredores, faz apelos e ninguém ver; e se ver, ignora. Ai a gente se cala e segura a dor sozinha, sozinha. Passa o tempo, a gente endurece, e aquilo que afligia, já não atinge mais. O coração vira pedra. A emoção se cala. A razão prevalece. E aqueles os quais pedíamos socorro...
Esses, os arquivamos, junto com aquelas dores que resolvemos empedrar. Viraram pedras também, de insensíveis que foram com nossa dor, insensível nos tornaram.


Nenhum comentário:

Postar um comentário