segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Independência ou o que?

Dia da Independência...

Hoje parei para refletir e minha reflexão me levou a um pensamento muito interessante: alguém já reparou no paradoxo que nós, mulheres modernas, vivemos hoje? A gente trabalha, estuda, malha, cuida da casa, conquista a cada dia mais espaço na política... e ainda assim às vezes se pega dependendo do elogio do marido, namorado, etc para sentir-se bonita e especial, da companhia das amigas para uma simples ida ao banheiro, dos conselhos de alguém para tomar uma decisão importante e por aí vai. Quem é essa mulher tão independente da porta de casa para fora e tão dependente em seu íntimo?


Parece que a gente precisa ser perfeita em tudo: profissional competente, antenada com o mundo, dona do corpinho mais sarado da balada, destemida, desinibida, perfeita em todos os sentidos e nota 10 em todos os quesitos. O pior é que a cobrança mais pesada acaba vindo de nós mesmas, que queremos nos encaixar em um protótipo de perfeição que não nos cabe, tentando entrar em uma carapuça que não nos serve.


Por isso, aproveito o feriado para assumir um compromisso comigo mesma: tentar depender menos da opinião alheia, da companhia alheia, do ideal alheio. Este é um grito de independência, mas não é nacionalismo. É amor-próprio. Liberdade ainda que tardia dos estereótipos que nos limitam. De hoje e diante esta será minha bandeira e o meu hino. Minha ordem e espero que seja a fonte de muito progresso ainda. Ser independente vai muito além de pagar suas próprias contas, é ter o controle da sua vida nas mãos - e com isso deixar o mundo a seus pés.

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