segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meras desculpas!

As pessoas não sabem. Mas eu quero e acho que preciso pedir desculpas. Sempre muito inconstante e ás vezes até um pouco intolerante, quando ás vezes eu quero mostrar o oposto, e acabo errando do início ao fim. Esse texto é inteiro de desculpas. A todos. Sem exceção. Desculpas aos que eu quero abraçar com toda força e carinho, e acabo sempre deixando na mão. Eu nunca quis deixar vocês na mão, muito pelo contrário a ideia era nunca largar a mão de vocês. Mas me acontece um troço meio que paralítico nessas horas. É como dizia Benjamim Constant, ". Sou como um paralítico que encontrou na imobilidade o meio de evitar as suas quedas." Não em todas as horas. Mas talvez nas mais importantes, e eu nem sabia.

Desculpas aos que demonstraram zelo e carinho. E eu acabei respondendo com uma resposta "daquelas". Não é sempre que as minhas respostas me correspondem. Ás vezes elas nem me consultam para serem assim, expostas, e ditas. Ás vezes elas saem. Sem permissão.

Mas muito não se pode fazer, afinal, elas são palavras, correto? Palavras ás vezes são ingratas mesmo, se não são bem comandadas ou usadas.

Esse meu ar preocupante. De estar preocupada sempre a todo momento, com todos ao meu redor. Com o lugar que estou, com o clima, com as pessoas alheias, com os objetos, e etc. De passar as vezes uma certa insatisfação, quando... "- Não! Eu tô bem aqui, eu tô me sentindo bem com a sua companhia".

Mas eu sou assim. Sempre terá um probleminha que irá me fazer pensar, ou manter meu ar de preocupação. Mas nada que possa atrapalhar a conduta; o meu estado; o momento; a vida ou enrugar meu rostinho. Compreendem? "Não se preocupem".

Desculpas também aos que são "vítimas" das minhas inseguranças e incertezas. Isso todo mundo tem. Mas cada um reage de uma forma diante delas. E é essa a grande diferença. Nessa vida o essencial nunca é privado a ninguém, nós é que nos privamos demais. Até mesmo sem perceber.

Aos coitados, que ás vezes não sabem nem o que fizeram, e são "apedrejados" em meu pensamento. Uns nem tão coitados assim, digamos, sabe? Mas enfim, ás vezes me pego pegando pesado.

Uns nem sabem, talvez nunca saberão. Esses são aqueles que a gente sabe que não valem a discussão, sabe? A tentativa de melhorar. Infelizmente certos assuntos se tratados com esses tipos de pessoas, não adianta, não vai passar nem da boca. Tão pouco chegar ao coração. Definitivamente, deixemos pra lá.

Não dá pra recordar todos os motivos de desculpas. Até porque virão muito mais por aí. Eu sei disso. Vocês também sabem. Vocês também cometem seus errinhos, uns graves e outros nem tanto assim. E vocês também pedem desculpas (quero acreditar que muitos sejam assim). E seguem, vão aprendendo, pra não mais fazer.

E eu também, quando eu digo que muito mais está por vir, não é que eu não vá aprender nunca, e que eu vá continuar errando e usando a "desculpa" como mecanismo mais prático. Não é isso...

É porque sempre haverá, o que aprender nessa vida, e pra aprender MESMO, muita das vezes é preciso errar; cair; tropeçar; FALHAR. Porque na verdade, o erro é nossa eterna forma de aprendizado.


Marcella Rios


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