quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cidade dos Mortos

 Não. Não vou falar de espiritualidade. Vou falar de coração mesmo, de gente viva, vivíssima. Mas que infelizmente em nós se fizeram “mortas”. Quantas pessoas por ano passam a morrer para a gente? Já virou rotina, ver mulheres viúvas nas redes sociais. Homens que passam a renegar tais mulheres depois de certas furadas. Ou até mesmo na amizade; na família. Em geral. 

Eu mesma tive experiências na área emocional que me ensinaram coisas muito úteis. Nosso coração vira uma constante “cidade dos mortos”. Para a maioria das mulheres os homens são eternos zumbis, todos iguais, fazendo sempre os mesmos movimentos, os mesmos zumbidos. Sempre correndo atrás delas, mas sempre com as mesmas intenções. Onde a vontade própria raramente fala mais alto, a não ser que estejamos falando de homens apaixonados. Mas como não... Se todos os amigos fazem, eles fazem também. Zumbis, e para elas não há o que negar. (risos)

E para alguns homens, as mulheres são como aqueles imprevistos no final do expediente de uma sexta-feira. Que quando você pensa que está livre e está tudo nos conformes, elas chegam com mais, sempre mais alguma coisa pra “agorar”. (risos)

É não dá pra negar. Ta estampado na cara de quem souber distinguir. Mulheres gostam de exclusividade no sentido, de pouquinho em pouquinho ir fechando o cerco. Homens gostam de liberdade no sentido, de sempre afrouxar a relação, mas sem deixar a peteca cair de suas mãos. É bem por aí. Analise com calma e verá.

E não é difícil juntar esses dois sentidos tão contrários. Afinal são desses dois sentidos, são desses dois seres tão “distantes” que se formam famílias. Que se multiplica a espécie. E é gozado, até engraçado pensar nisso.

2011 está indo embora. E contem, quantas pessoas se foram de suas vidas? Se nenhuma, parabéns! Que ótimo! Porque isso virou uma epidemia. E disso, me vêm a palavra... Perdoar. É, é uma boa palavra. Esquecer e Perdoar. Como disse Meredith Grey em um episódio de Grey’s Anatomy...
 
“Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.”

Nem sempre... Mas em certas ocasiões, perdoar de primeira, talvez não seja a melhor coisa a se fazer. Esquecer ás vezes ajuda mais. E então, que tenhamos sempre a sorte de esquecer. Ou de conseguir, para estas tais “certas ocasiões e pessoas” um dia, a dádiva de perdoar. De coração aberto e limpo.  

2 comentários:

  1. Olá querida, tudo bem?

    E então, já traçou seus planos para 2012? Desejo a ti toda sorte do mundo. Tenha um próspero ano novo!

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  2. Sim, graças a Deus!!!!
    Espero que todos deem certo...
    Pra nós, mt sorte, rs.

    Você também
    beijão

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